Sempre gostei de brincar de ser poeta, mas ultimamente ando séria, sem muita inspiração. Ontem li um poema delicioso, publicado no Dalla Blog, que fala do distanciamento e reencontro do poeta com a poesia.
O poema está em tudo, a vida é cheia de poesia e quem tem olhos para ver e coração para sentir percebe como tudo está impregnado de poesia. Hoje mesmo, numa tranquila tarde de sábado, enquanto mergulhava na piscina olhei em volta e vi tanta poesia! Uma linda rosa na roseira, o jasmineiro em flor, alguns pardais nos fios da rede elétrica, outros em gorjeios de alegria. E o céu ... ah o céu! Como é belo e poético o azul do céu! Olhei para dentro de mim e percebi que o poema está lá, escondido, mas não quer se mostrar.
Desencontro
Eu queria fazer poesia no meu dia-a-dia
Brincar com poemas
nas horas amenas
Rimar alegria com sabedoria
Na verdade eu queria fazer poesia
de noite e de dia
Pegar o poema na flor da açucena
Na brisa do mar, na pureza do olhar
Mas hoje, que pena...!
Meu poema se escondeu
Fugiu...para onde?
Procuro em todo lugar não encontro
O poema e eu
Total desencontro.
Eu queria fazer poesia no meu dia-a-dia
Brincar com poemas
nas horas amenas
Rimar alegria com sabedoria
Na verdade eu queria fazer poesia
de noite e de dia
Pegar o poema na flor da açucena
Na brisa do mar, na pureza do olhar
Mas hoje, que pena...!
Meu poema se escondeu
Fugiu...para onde?
Procuro em todo lugar não encontro
O poema e eu
Total desencontro.
Por Tânia Regina Sousa , em maio de 2010
Poesia registrada no Literar.Org
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